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Última Paragem

O blog do bicho do mato

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Última Paragem

21
Fev24

Um avôzinho que não queria ter

Maria J. Lourinho

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Gaza e Afeganistãoafeganistão.jpg2.jpg

Com o seu arzinho frágil, mas simultaneamente ridículo quando ensaia uma corridinha para mostrar que é novo, o presidente Biden não passa de um político belicoso e desumano.

Começa o mandato com uma saída vergonhosa do Afeganistão, quando deixa para trás, depois de o levar para uma guerra que não conseguiu ganhar, um país que quase o não é, com milhões sem condições de sobrevivência e uma sítuação inenarável para as mulheres.

Continua com a guerra na Ucrânia, onde nunca deu alento às iniciais conversações de paz. Ao contrário, prometeu tudo e mais um par de botas a Zelensky, inclusivé a glória eterna, como se tudo, sempre, dependesse da sua exclusiva vontade. Como já todos sabíamos, o próprio incluído, não depende.

Finalmente, é incapaz de subscrever, sequer, um cessar-fogo mínimo e temporário em Gaza que pare o massacre bestial do povo palestiniano.

Acredito que Trump ganhará as próximas eleições nos EUA e que o mundo ficará ainda mais perigoso, mas a alternativa Biden tem sido uma profunda decepção. É um falcão disfarçado, perdedor óbvio que, no seu mandato, não trouxe nem um minuto de esperança, futuro ou paz para a humanidade.

Pior é sempre possível? É, claro que sim, mas um futuro de furacões não alivia um presente de fogo posto que se deixa arder.

23
Fev23

Absurdo

Maria J. Lourinho

Às vezes tenho pensamentos que até a mim me parecem absurdos.

Desta vez, quer-me parecer que a comunicação social anda há uma semana a CELEBRAR o primeiro aniversário da guerra na Ucrânia, e a desejar que a Rússia, amanhã, o celebre também com grande "fogo de artifício". 

Pode lá ser!

Por causas destes abursos pensamentos, tenho ganas de ralhar a mim própria. Ai, ai, ai.

29
Jul22

Olena

Maria J. Lourinho

mw-860.jpg

As opiniões dividem-se, é claro. Também tenho a minha, como mulher de esquerda engajada desde cedo na defesa da democracia.

Percebo que, humanamente, é difícil a uma mulher jovem e bonita, resistir ao apelo da vaidade e dizer não ao glamour de ser capa da Vogue, fotografada pela grande Annie Leibovitz.

Nestes nossos tempo, em que o poder da imagem é avassalador, quem consegue recusá-lo? Será preciso ser aquilo que Olena Zelenska não é – alguém muito politizado, e dona de uma cabeça que sabe "separar as águas" .

Eu compreendo-a, sim, mas ela que não me venha dizer que ser capa duma revista de ricos nova-iorquinos é bom para a Ucrânia, ou para o sofrido povo ucraniano, ou para as mulheres ucranianas abusadas, ou para as crianças ucranianas estropiadas.

Não! É apenas bom para o ego de Olena. 

Durante a grande crise da dívida grega, o casal Varoufakis caiu na mesma tentação das fotos glamourosas. Quem se lembra deles hoje, passados sete ou oito anos? Não passam de estrelas de brilho intenso mas fugaz.

Olena está bonita, sem dúvida, mas, acredito que,  ao contrário de, por exemplo, Eleanor Roosevelt ou Danielle Mitterrand, a História não a guardará. Creio-a filha de um deus menor.

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