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Última Paragem

O blog do bicho do mato

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Última Paragem

20
Set23

Modas faladas

Maria J. Lourinho

Há já um bom par de anos que oiço podcasts. Comecei com os que falam de livros, na sua grande maioria fracos e infantis, e fui descobrindo outros sobre, praticamente, todos os assuntos.

Há grandes conversadores e grandes entrevistadores; as mesmas categorias podem encontrar-se em versão "grandes nabos".

Mas, enfim, a gente vai escolhendo. Até chegar ao ponto em que me encontro, isto é, a oferta é tanta que já nem sei o que escolher. Pode-se afirmar que não há, neste país, bicho-careto que não tenha um podcast.

Caso para relembrar a velha sentença:

Onde m--- um português...etc e tal, todos sabemos o resto.

Julgo que em breve deixarei "o ramo" por excesso de oferta. Porém, atrevo-me a deixar aqui a referência ao podcast da Rádio Observador (mas que eu oiço no Spotify) - Ao Encontro da Beleza - do Martim Sousa Tavares.

Que grande comunicador.

20
Mai21

Spotify

Maria J. Lourinho

Acho que tenho uma paixoneta pelo Spotify.

Ele é tão delicado, trata-me pelo nome, está sempre à procura da melhor maneira de me satisfazer.

Abro a aplicação no PC ou no telemóvel, em casa, na rua , em viagem e ele lá está para me dizer do que gostei nos últimos tempos, o que ouvi (música - pop, clássica ou jazz - ou podcasts).

Com base nisso, oferece-me o daily mix 1, 2, 3, 4, 5, deixa-me fazer play lists e também me propõem coisas diferentes que devo assinalar com um coraçãozinho, ou não, para ele se orientar, coitado.

É um querido. Não me deixa andar muito aos saltos entre músicas porque sou do grupo das borlas, mas também já não tenho idade para andar aos saltos.

Somos felizes na nossa relação, e isso é que importa.

Somos tão felizes que, às vezes, lembro-me dum artigo da Clara Ferreira Alves, há muitos anos, nos primórdios da Amazon. Como ela pensa sempre que está a escrever para ignorantes, escreveu uma crónica cantando todas as virtudes de usar a Amazon (como eu agora com o Spotify) para comprar os seus livros, todos, todos em inglês. Afinal a Amazon veio a transformar-se numa fera capitalista que vende de tudo, procura não pagar impostos nenhuns usando paraísos fiscais como a Irlanda ou a Holanda, e esfola os seus funcionários com condições de trabalho desumanas.

Eu não lhe compro nadinha.

Oxalá eu não venha a ter um desgosto de amor com o Spotify como, suponho, a Clara teve com a Amazon.

Pela natureza das coisas, estas são, geralmente, relações de curta duração mas, repescando o velho Vinícius (que entra sempre bem), desejo muito que este amor “seja eterno enquanto dure”.

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