Emporcalhanço
E assim se emporcalha a imagem de uma classe.
Ainda se fossem estivadores...mas professores, estes? Não os quero.
E de pouco vale que a FNPROF se demarque. O mal está feito.
Mesmo em democracia, não vale tudo para todos.
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E assim se emporcalha a imagem de uma classe.
Ainda se fossem estivadores...mas professores, estes? Não os quero.
E de pouco vale que a FNPROF se demarque. O mal está feito.
Mesmo em democracia, não vale tudo para todos.
Quando olho para as manifestações de professores nas ruas, vejo um mar de mulheres.
Quando olho para a entrada para as reuniões dos seus sindicatos com o ministro, vejo um ajuntamento de homens.
Assimetrias? Sim, há muitas.
Excertos do editorial do Público, hoje, por Manuel Carvalho, com que muito concordo
...
Esta greve começa a fraquejar com a falta de proporcionalidade. Os professores estão numa guerra de poucos custos para os próprios e com danos máximos para a escola pública. A greve self-service é uma estratégia de valentões: perde-se a remuneração de um tempo lectivo e sem verdadeiramente ir à luta consegue-se fechar uma escola. É guerra de guerrilha, embora sem heróis românticos. Os professores estão condenados a perdê-la e a delapidar o seu capital de prestígio.
...
Os professores têm de ser valorizados, os seus poderes na escola e no sistema têm de ser reforçados, as suas carreiras têm de ser dignas e justas. Têm de ser vistos como a mola fundamental para a coesão, a justiça social e o progresso do país. Estamos de acordo.
A justeza destas reivindicações não autoriza golpes sindicais, nem greves oportunistas. Ao seguirem esta via da greve às pinguinhas, que causa danos profundos e prolongados com custos mínimos para si próprios, os professores alimentam um estigma que os perseguirá. Uma má notícia para os seus interesses, uma péssima notícia para a educação.
Segundo o Expresso online, Macelo foi hoje a uma escola de Ourém, onde aproveitou para se solidarizar com a greve de professores, amanhã, promovida pelo sindicato STOP (direita mas com pouca representação).
Pergunto-me se ser activista sindical, para além de comentador e adepto, também passou a integrar as funções presidenciais na óptica de MRS. Pelos vistos, sim.
Quem por aqui passa, sabe que não morro de amores nem pelo Ronaldo nem pelo Marcelo, que são santinhos do altar dos portugueses. Por isso, criticar qualquer um deles é ficar à mercê de apupos e outras coisitas mais.
A Ronaldo reconheço a capacidade de atleta, a Marcelo sempre reconheci a capacidade de intriga. As suas personalidades não me são simpáticas e de modo algum me dão orgulho.
Por isso penso muitas vezes - raios que me partam, a mania que eu tenho de ser do contra!