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Última Paragem

O blog do bicho do mato

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Última Paragem

24
Out24

Novidades

Maria J. Lourinho

A grande novidade de que só agora tomei conhecimento:

João Ferreira vai ser candidato do PCP à Câmara de Lisboa!

Confesso, fiquei feliz.

Aquela carinha laroca ainda só foi candidato à Câmara por três vezes (esta é a quarta); também foi deputado europeu e candidato a Presidente da República. Percebemos que o moço é candidato a qualquer coisa desde que saiu  do jardim de infância, e isso é muito bom.

É sinal de que está vivo, ao contrário do partido que representa.

 

 

30
Jul24

Ai....

Maria J. Lourinho

Ai como eu lamento pensar isto, mas penso: Paulo Raimundo é um imbecil que, como Trump, acha que algo ser verdade ou mentira é só uma questão de opinião. 

Não tem dúvidas, sempre só certezas, e as sua declaração sobre as eleições na Venezuela é tão lamentável como a Bernardino Soares sobre a "democracia" na Coreia do Norte há uns anos.

Paulo Raimundo é um imbecil carregado das certezas que germinam na ignorância.

E pensar que tanta gente deu o melhor de si pelos belos ideais de liberdade e justiça que diz defender.

21
Jun24

Um post elitista

Maria J. Lourinho

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Pode ser que seja elitista, mas é o que penso há muito tempo e não tenho mudado de opinião como, por vezes, acontece.

Há muitas pessoas que consideram que não vale a pena entrar em alguns cursos universitários, se o mercado está saturado desses profissionais e os jovens ficarão frustados com a falta de oportunidade para aplicarem o que aprenderam.

Defendo veementemente o contrário. Para além de não desistir do sonho, a formação, qualquer formação universitária, é um bem que se ganha para toda a vida. Ela abre as portas, pelo menos, para encontrarmos as ferramentos que nos permitirão ir mais longe no saber, no fazer, no entendimento das coisas.

Vem esta ladaínha a propósito dos quadros maiores do PCP.

Leio que surgiu uma carta assinada por 30 ex-dirigentes da CGTP, afectos, na sua maioria, ao PS e Bloco, “alertando para a "ausência de respostas" da central sindical aos novos problemas e desafios dos trabalhadores e acusando-a de "deriva sectária" e de "falta de transparência". (Diário de Notícias).

O Secretário Geral da Organização, Tiago Oliveira, membro do PC, responde que melhor democracia interna é impossível.

Tiago Oliveira tem 43 anos e só fez o nono ano de escolaridade; abandonou a escola, portanto, ainda adolescente e num tempo em que já toda a gente podia estudar. É operário.

Paulo Raimundo, Secretário-Geral do PCP, tem 47 anos, foi operário mas há 20 anos que é funcionário do seu partido. Estudou até ao nono ano também.

A formação académica nota-se no discurso e na eficácia da mensagem que transporta, e nestes dois homens, responsáveis máximos de duas importantes organizações da esquerda portuguesa, nota-se muito.

Não só se nota como não toca as camadas da população mais jovens e educadas, por muitas dificuldades que estas vivam. Mais facilmente os jovens serão levados por Cotrim de Figueiredo que por Paulo Raimundo.

Defender “os trabalhadores e o povo” é bonito, mas é preciso saber fazê-lo em consonância com os tempos de acelerada transformação que vivemos.

Ora, o PCP parou no tempo, e continua a achar que “a classe operária” seja lá isso o que for em 2024, deve ser a classe dirigente “dos trabalhadores e do povo” numa democracia burguesa.

O tempo o tratará como trata tudo o resto que não seja capaz de se renovar.

Aliás, já começou.

15
Jan24

Análise muito de trazer por casa

Maria J. Lourinho

eleicoes_1.jpg

Olhando a campanha eleitoral, já em curso, para as eleições de 10 de Março, e como criatura que gosta de política desde que se conhece, não consigo encontrar lógica nas posições do PCP e do Bloco, mas sobretudo do primeiro.

O povo de esquerda, duma maneira geral, gostou de geringonça, mas estes dois partidos estão convencidos que foi ela a sua desgraça. Não foi! Foi o medo do Chega que levou tanta gente a votar PS mesmo que a contragosto.

E agora talvez se repita o mesmo cenário. Com as sondagens a apontarem ganhos exponenciais do Chega, o que fazem os partidos à esquerda do PS?

Bom, o PCP jura que geringonça nunca mais, e o Bloco diz que é preciso uma maioria com um “programa para Portugal” e um Governo que dê “certeza de o aplicar”.

“Um programa para Portugal”, temo que, como habitualmente, o Bloco pense que é o seu, e só o seu. E se não for, terá um bom argumento para dizer que, "em consciência", não pode ajudar. (Cheira-me a jogo de toca e foge).

O que diz Pedro Nuno Santos? Não jura nada, mas afirma que a geringonça foi boa e parece disposto a repetir a experiência se necessário.

Posto perante este quadro, o que fará o tal povo de esquerda?

Vota PS, claro, não por amor ou convicção, mas para esconjurar o medo e para alimentar a esperança.

Eu?

Voto LIVRE!

Está dito e não conto repetir. Ou talvez repita, sei lá.

Boa semana.

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