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Última Paragem

O blog do bicho do mato

O blog do bicho do mato

Última Paragem

08
Dez23

Sobre os comentários

Maria J. Lourinho

Já aqui escrevi, mais do que uma vez, que este blogue não é democrático.

É meu, responsablilizo-me pelo que escrevo, mas nada me obriga a publicar o que os outros escrevem.

Não há democracia aqui, sou uma déspota nesta "casa", e há muito que decidi que não publico comentários "Cheganos", racistas, homofóbicos, de ódio, ou simplesmente burros.

O visitante que se apresenta como "o apartidário" não terá o seu comentário publicado porque ele cabe em quase todas as categorias que enumerei.

Disse!!!! (mais uma vez). Ponto final, parágrafo!

Bom fim de semana.

05
Dez23

A barriga do Chega

Maria J. Lourinho

A barriga do Chega está gorda e recheada de políticos. Políticos de primeira ou segunda linha, culpados, inocentes ou híbridos, julgados ou por julgar, acusados na praça pública via fugas de informação do MP, para sempre abatidos.

Assim se enche o bandulho do Chega, fazendo crer aos portugueses que é tudo uma corja. E uns ladrões.

Observo, impotente, este trabalhinho.

Faltava o Marcelo, para que se pudesse dizer que nenhuma instituição se salva.

Sou insuspeita de simpatias para com Marcelo, mas acredito que ele não cometeu nenhuma ilegalidade. Apenas uma amoralidade, que julgou inofensiva mas que, com ela, alcançaria o fim pretendido - tratar as gémeas.

Se assim não fosse, o presidente, ao receber um email do filho com o conteúdo divulgado, não encaminhava para lado nenhum, nem podia dar-lhe o caminho normal dado a qualquer cidadão anónimo;  pegava simplesmente no telefone e explicava ao seu rebento algumas coisinhas sobre o estado de direito (ao dr. Nuno).

Seguindo o caminho normal dos emails, mesmo não abrindo a boca, Marcelo sabia que todos perceberiam o interesse, não digo dele, mas da sua família. E o país da cunha não o desiludiu.

O país mudou, não soprta mais estes arranjinhos, mas os políticos tradicionais tardam em perceber isso.

E o Chega engorda.

04
Dez23

Ainda que mal pergunte

Maria J. Lourinho

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Vi, num telejornal, que, lá não sei onde, uma mãe meteu-se no carro com o seu filho de dois anos, que estava com febre e convulsões, e dirigiu-se à urgência pediátrica mais próxima. Estava fechada. Que é o novo normal em Portugal (rima e tudo).

Vai daí, a criança, de dois anos, acabou por ser socorrida pelos técnicos duma ambulância do INEM que estava perto.

Ainda que mal pergunte: quando foi que a urgência geral dos hospitais deixou de atender crianças?

Os médicos são médicos generalistas ante de fazerem especialidade. Será que a urgência geral, nesta situação de penúria, não podia atender a maior parte dos casos banais de saúde nas crianças, enviando para mais longe só os casos mais complicados?

Se, estando a urgência pediátrica de Santa Maria da Feira encerrada, uma criança precisar de levar três pontos na cabeça (coisa mais banal não há) tem de ir para Vila Nova de Gaia.

Não haverá por ali quem possa resolver o assunto? Ou há mas, senhores do seu nariz e da sua alta "patente" médica, acham que o João Semana era um labrego que nunca, nunca, deve ser lembrado?

Ainda que mal pergunte, claro.

 

30
Nov23

Negociar é...

Maria J. Lourinho

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Quando uma classe laboral enceta uma luta, é porque precisa mesmo de a fazer. Para a sua própria sobrevivência, ou para um bem maior e colectivo.

Não tenho dúvidas de que os nossos médicos chegaram ao seu limite e sentem que o SNS também está nos seus limites.

Por isso lutam, como lutam todos os outro trabalhadores – fazendo greve.

Estas, nos serviços públicos, agridem sempre, e só, os utentes desses serviços. Dá-se o caso de, sendo os utentes também doentes, e geralmente sem outros recursos, a greve poder ter consequências muito graves e ser grande o sofrimento provocado.

A dura luta dos médicos atingiu alguns objectivos, que, ao que os próprios dizem, não são suficientes. Quatrocentos euros de aumento não são suficientes. E talvez não sejam mesmo; que sei eu disso?!

Há, porém, uma coisa que eu sei, e sei por experiência própria: negociar não é impor ou exigir. Negociar é uma troca, um toma lá dá cá, que satisfaz minimamente, e por etapas, ambas as partes. Só assim o “negócio” é bom.

A líder da FNAM parece que não concorda com isso.

Gosto de mulheres determinadas e assertivas, não gosto de mulheres (nem de homens) autoritárias e donas da verdade.

Felizmente, estas características são mais evidentes na juventude, e esta, como se sabe, é uma doença que passa com a idade.

A culpa é do senhor ministro? O senhor ministro não quer negociar?

Não creio. A culpa é sempre repartida.

Além disso, o senhor ministro conhece os seus limites. Já a Joana...

 

28
Nov23

Albert continua a ter razão

Maria J. Lourinho

 

2023-11-27 19.36.54.jpg

Atribui-se a Einstein a afirmação "Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta."

E continuamos a não ter a certeza sobre a expanção do universo. Já quanto à estupidez humana, não nos faltam confirmações todos os dias.

A foto que "ilustra" este post, é da revista Visão e tem uma legenda que nos conta muito.

Num mundo atafulhado de lixo, e que se deteriora diante dos nossos olhos todos os dias, o país campeão do consumo dá o (mau) exemplo.

Se a Melania era uma deslumbrada e impreparada, da dra. Jill Biden era lícito esperar decisões mais modestas e pedagógicas.

Apesar do povo gostar de espectáculo, lustro e grandeza, e de os políticos gostarem de lhos dar, se o exemplo de  moderação não vier de cima, difícil será mudar atitudes e pensamentos.

E, se isto é assim só dentro da Casa Branca, imaginemos o lixo e consumo energético que todo o mundo cristão fará em poucos dias dos últimos meses do ano.

É aterrador e desmoralizador.

Continuas a ter razão, Albert: a estupidez humana é infinita.

24
Nov23

Chicote hoje não

Maria J. Lourinho

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"Ahmed Ashour perdeu a mulher e dois filhos num bombardeamento israelita à Faixa de Gaza. Sobreviveu apenas uma filha bebé. A residir em Portugal há nove anos, diz que ministro dos Negócios Estrangeiros devia demitir-se"

Jornal de Notícia 16/11/2023

Lamento profundamente o drama vivido por Ahmed Ashour (bem como lamento o martírio de todos os Ahmeds deste mundo), mas não ando com vontade de usar o chicote. Não posso, pois, deixar de achar curioso que este homem nunca responsabilize pela sua perda, nem Israel, nem o Hamas nem o governo Egípicio com os seus imensos entraves na fronteira, nem a si próprio, que deixou a família em Gaza e voltou para acabar um doutoramento, ao que dizem as notícias.

Não, ele culpa, pela morte da sua família, e por não a ter tirado a tempo de um dos sítios mais perigosos do mundo, no meio da mais mortífera guerra dos últimos anos - por acaso o sítio para onde ele a levou -  o Ministro dos Negócios Estrangeiros português. Tanto que até pede a sua demissão.

Mesmo dando de barato que ele sofre desalmadamente, acho extraordinário.

Realmente extraordinário!

Aprende lá  Ahmed, que o nosso país (meu e teu), às vezes porta-se mal, mas nem sempre.

Talvez, por isso, não precisemos de estar sempre de chicote na mão para o flagelar, e possamos olhar um pouco a nossa volta.

 

 

 

 

22
Nov23

Gordura e capitalismo

Maria J. Lourinho

Luís Pedro Nunes, que no Eixo do Mal da Sic frequentemente se enrola todo no discurso, é um excelente jornalista, escreve muito bem.

As suas crónicas semanais na revista E do Expresso, trazem-nos quase sempre temas curiosos e inusuais.

Se, no Eixo do Mal, não é raro eu aproveitar o tempo de antena dele para ir lavar os dentes, as suas crónicas escritas da E raramente me escapam.

À mais recente, deu-lhe o título de "A Sociedade do Açúcar" e nela fala um pouco da história do açúcar ao longo dos séculos e de como o seu uso alterou as sociedades. E vai continuar a alterar, segundo crê, com base em novos fármacos que prometem acabar com a obesidade.

Deixo um excerto da sua crónica para aguçar o apetite (mas não de açúcar )

As faculdades “miraculosas” dos semaglutidos ou outras drogas antiobesidade terão sempre a oposição de um dos mais fortes pilares do capitalismo, assente em açúcar, mas poderosíssimo. Quando está a tomar estas drogas e/ou quando se decide por uma alimentação saudável, o consumidor não tende a diminuir a quantidade de junk food ou de calorias. Mas, sim, a eliminá-las por completo. As cenourinhas McDonald’s e a Coca-Cola Zero deixam de apetecer sequer. Esta indústria é grande demais para cair de um dia para o outro. Os números de Wall Street podem prever hecatombes nos conglomerados alimentares, mas será para fazer dinheiro rápido. Se tal acontecesse, teríamos de refazer a sociedade, indústria, distribuição, o sistema publicitário, tudo. Um mundo de magros seria uma devastação para o atual capitalismo.

20
Nov23

Sara

Maria J. Lourinho

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Há pessoas que têm um brilho próprio de tal maneira intenso que, mesmo os não crentes, os pouco dados à metafísica e por aí, percebem que a sua presença por perto é muito transitória.

Diz-nos a intuição que são diferentes, talvez melhores, sei lá. Sei que carregam em si, e transparece, um poder qualquer que nos envolve e fascina. 

Talvez por tudo isso, não achamos estranho que partam cedo.

Temos muita pena, sem dúvida, mas aceitamos. Até porque, ao descobrimos esse seu poder, ao cruzarmo-nos com ele,  ao reconhecê-lo, fica em nós uma marca indelével que permanece e nos enforma. Até ao nosso fim.

Assim era Sara Tavares.

16
Nov23

O problema das aparências

Maria J. Lourinho

 

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Lucília Gago, Procuradora Geral da República em foto do Público

Somos ensinados com a velha máxima - Quem vê Caras não vê Corações mas, depois, nas nossas leituras, encontramos um Oscar Wilde que nos diz:

"Somente as pessoas superficiais não julgam pelas aparências. O verdadeiro mistério do mundo é o visível, não o invísível"

Confesso que caio muito para o lado do velho Oscar.

14
Nov23

Médico?

Maria J. Lourinho

Li no Expresso de ontem esta conversa de um médico:

Já foi feito lá fora e podemos tentar: greve aos certificados de óbito. São da nossa responsabilidade, só os médicos os podem passar”, lê-se na rede do movimento na Internet. O autor da proposta explica ainda que “não prejudica ninguém porque, enfim, as pessoas já faleceram, não atrasa consultas, não desmarca cirurgias... mas tem potencial para instalar o caos numa semana”. Outra ideia é reforçar a greve de zelo. Exemplos: “Levar imenso tempo a ver os doentes na Urgência. Pedir uma bateria de análises que sature o laboratório e entupa tudo. Pedir ECO, TAC, RM, tudo o que tiver alguma pertinência para o doente e para encravar o processo”.

Penso:

Um médico tem direito à sua luta por melhores condições de vida e trabalho.

A medicina não é um sacerdócio ou uma missão, é uma profissão.

As greves sempre incomodam alguém.

Mas o médico tem que ter uma formação humanista, tem de perceber que o seu trabalho é especial, diferente de todos os outros, tem de ter empatia para com o seu semelhante, sobretudo se ele estiverer fragilizado.

O médico que preconiza “levar imenso tempo a ver os doentes na Urgência” (quando as pessoas já lá passam longas horas), a quem ocorra, sequer, “pedir uma bateria de análises que sature o laboratório e entupa tudo”, lamento dizê-lo, mas é alguém sem escrúpulos que instrumentaliza os seus concidadãos doentes.

Não merece ter carteira profissional. Até porque, realmente, não é médico, é um mero mercenário da medicina.

 

13
Nov23

Crises

Maria J. Lourinho

 

Costa.jpg

Este é o país do segredo, do pequeno poder, do jeitinho, das leis propositadamente confusas.

Este é o país do Ministério Público poderoso mas mal preparado, que escuta até a nossa respiração, prende sem provas (só com escutas) e assume-se, na prática, como um estado dentro do Estado.

O governo caiu. Oxalá o MP tenha razão.

Os meios de comunicação social parecem ter decidido não esmiuçar o caso das gémeas brasileiras a quem pagámos um tratamento de quatro milhões de euros e que, à primeira vista, parece ter tido o patrocínio do Presidente da República ou de alguém próximo dele.

Fazem bem em varrer mais esse lixo para debaixo do tapete.

O país não aguentaria mais uma crise institucional.

A democracia não aguentaria, neste momento, uma tal crise de regime.

 

 

 

 

 

 

09
Nov23

Egos

Maria J. Lourinho

Nos últimos tempos, o Sapo tem alertado para o uso de imagens sem referência de autoria, o que nos pode trazer dissabores.

Sou, sempre, defensora dos direitos dos artistas e criadores em geral, e isso passa por, para além do dever ético de reconhecimento autoral, abominar o velho hábito português de pedir borlas aos artistas.

É para fazer um texto, tocar uma música, fazer um logotipo, participar num encontro etc, mas de borla, claro, porque há sempre pouco dinheiro.

Ora, coisa bem diferente é a ferocidade com que, hoje, qualquer amador que tira uma fotos giras com o telemóvel e as publica nas redes sociais entende que deve defender essa sua "obra".  O instinto de posse é tão gigantesco e os egos estão tão inflados que as pessoas lambuzam as suas ricas fotos com assinaturas, marcas de água e o que mais se lembrarem para as defenderem da cobiça alheia. 

Quem percorrer este blogue vai encontrar várias fotos minhas em que escrevi  por baixo:

A foto é minha mas pode levar. 

Ninguém precisa de pensar como eu, claro está, mas enquanto houver lucidez...fujo do ridículo. 

 

08
Nov23

O povo é uma criança

Maria J. Lourinho

De cada vez que há crise na política, Marcelo sai do palácio. Simplesmente, aparece.

Houve a cena do multibanco, a do gelado, e ontem veio só apanhar ar (o palácio não tem jardim, nem varandas nem nada...).

O homem está convencido que é paizinho de dez milhões de crianças burras e assustadiças, que precisam da figura tutelar do progenitor para manter a  calma.

Haja paciência.

 

23
Out23

Mortos são mortos

Maria J. Lourinho

Se crimes de guerra são sempre crimes de guerra, seja qual for o lado, os mortos também são sempre os mortos de alguém, filhos de alguém, irmãos de alguém, pais de alguém, amores de alguém, seja qual for o lado onde caem.

As fotos de cerca de mil civis e soldados israelitas sequestrados e assassinados pelo Hamas foram colocadas nos lugares vazios na plateia de um auditório da Universidade de Telavive, em Israel, como forma de homenagem. Uma bela homenagem.

Ainda bem que uma das partes envolvidas no conflito ainda tem o auditório inteiro, coisa que TODOS merecem.

Bem como TODOS merecem ser chorados.

jornalexpresso_1697991394653.jpegImagem do Expresso

22
Out23

Dear Paddy

Maria J. Lourinho

2023-10-21 12.46.32.jpg

Eles não humilham só palestinianos. Começam a humilhar-nos a nós e aos nossos representantes, que já se vão mostrando, ora de calças caídas, ora silenciosos, perante todas as exigência dementes do governo de extrema-direita israelita.

Paddy Cosgrave era-me indiferente. Comecei a gostar dele por não se ter esquecido dos sempre esquecidos. Espero que, agora, e face à pressão exercida, não recue tanto que lhe possamos ver o summit, perdão, as ceroulas, como já vimos as das Ursula, as da Metsola, as do Sunak e em breve as do Macron.

Força, Paddy. Segura os jeans.

 

Pois, não segurou.

Escrevi este pequeno texto no sábado a propósito da notícia sobre o cancelamento que Israel e muitas empresas tecnológicas fizeram da próxima Web Summit em Lisboa, devido a publicações que o seu director executivo fez no X. Escreveu ele uma coisa elementar:Crimes de guerra são crimes de guerra mesmo quando são cometidos por aliados, e devem ser chamados exactamente pelo que são” .

Face ao sururu e debandada, o pobre ainda veio pedir desculpa, sabe-se lá do quê, mas não se salvou.

Esta“cultura de cancelamento” que, por aqui, conhecemos bem porque nela vivemos 48 anos, não passa de censura pura e dura, por querer calar quem tem opinião diferente. 

E consegue, está a conseguir! E como está pujante, a "cultura".

Mas alguém ainda não percebeu que é o diabo que ela traz no ventre?

16
Out23

Mistura de sentimentos

Maria J. Lourinho

Já por várias vezes vimos na televisão imagens dos hospitais de Gaza.

Ontem, foi transmitida uma pequena peça sobre os médicos que não vão retirar porque se recusam a abandonar os bebés internados. Se eu conseguisse abstrair dos imensos dramas por trás da reportagem, teria ficado apenas bastante agradada, e até orgulhosa, com as instalações que vi – camas novas e limpas, ambiente claro e arejado, equipamento moderno e em profusão.

E por que ficaria tal coisa, isto é, agradada e orgulhosa? Porque muito do que vejo também foi feito com dinheiro meu - a Europa tem sido quem mais tem ajudado os palestinianos em tantos anos de conflitos e sofrimento.

Na maior parte do tempo – mas nem sempre - continuo a ter orgulho de ser europeia, e agradada por podemos ajudar outros. Apenas lamento que um país dessa mesma Europa, Portugal, não seja capaz de cuidar de si mesmo.

Quando em 2017 estive internada no Hospital de Santa Maria, em Medicina II, gostava muito, mesmo muito, de ter tido as condições que tenho observado em Gaza. Fica-se até envergonhado quando comparamos.

E facilmente concluimos que ser pobre não é apenas uma questão de dinheiro. 

PS: O que eu vi pode ser visto aqui

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