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Última Paragem

O blog do bicho do mato

O blog do bicho do mato

Última Paragem

06
Dez24

Disse

Maria J. Lourinho

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"Não se pode esperar que os bombeiros respeitem polícias quando os polícias cercaram, sem punição, um debate eleitoral. Não se pode exigir compostura dos funcionários públicos quando deputados instalam a baderna na AR perante a tibieza medrosa de quem a preside. E não se pode queixar de movimentos “inorgânicos” quem se pendurou neles."

Daniel Oliveira, 6/12/2024, Expresso

Aí valente!

04
Dez24

As exonerações rasteiras da ministra da cultura, Dalila Rodrigues

Maria J. Lourinho

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As recentes acções da ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, têm causado profunda preocupação no setor cultural português. A forma abrupta e questionável com que vem conduzindo exonerações de profissionais competentes revela não apenas uma gestão autoritária, mas também uma postura que coloca em risco o desenvolvimento cultural do país.

É particularmente alarmante a maneira como essas demissões têm ocorrido, muitas vezes sem justificativas claras ou transparentes. A exoneração de diretores de museus e outros equipamentos culturais, alguns com décadas de experiência e reconhecimento internacional, demonstra um desprezo pelo conhecimento técnico e pela continuidade de projetos importantes para o patrimônio cultural português.

A ministra parece ignorar que a gestão cultural requer não apenas competência administrativa, mas também sensibilidade para com o setor e suas especificidades. As suas ações têm criado um ambiente de insegurança e desconfiança entre os profissionais da área.

É fundamental que haja uma revisão urgente dessas práticas administrativas. O Ministério da Cultura não pode ser gerido como uma empresa privada onde decisões unilaterais são tomadas sem considerar o impacto no tecido cultural do país. A cultura é um bem público que merece ser tratado com respeito, transparência e participação democrática.

Se este padrão de gestão continuar, corremos o risco de ver anos de construção institucional e desenvolvimento cultural serem desperdiçados em nome de uma administração que parece mais preocupada com demonstrações de poder do que com o efetivo desenvolvimento cultural do país.

ESTE TEXTO NÃO FOI ESCRITO POR MIM.

FOI ESCRITO POR UM SITE DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, A QUEM DEI O TEMA "As exonerações rasteiras da ministra da cultura, Dalila Rodrigues". 

PEDI UM TEXTO COM CERCA DE 300 PALAVRAS E OPINATIVO. AÍ ESTá ELE!

ASSUSTA, NÃO É?

22
Nov24

Mais um Vladimir

Maria J. Lourinho

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Estrela do ballet russo Vladimir Shklyarov morre aos 39 anos
"O mundo do ballet está de luto pela morte de Vladimir Shklyarov, um dos seus bailarinos principais, escreve a BBC, no obituário desta estrela do Teatro Mariinsky.
Estrela do ballet russo Vladimir Shklyarov morre aos 39 anos
Os responsáveis do Mariinsky revelaram à imprensa que Shklyarov terá caído do quinto andar de um edifício de São Petersburgo, acrescentando que o bailarino estava ser medicado com analgésicos por causa de uma lesão. Teria uma cirurgia marcada para esta segunda-feira, segundo o diário britânico The Guardian."
Público 18/11/2024

Moral da história:

Se você tem menos de 40 anos, mora num 5º andar, toma aspirinas, e a sua varanda é estreita, fume na janela da cozinha.

É que os estudos dizem que (pelo menos na Rússia), tanto mata o tabaco como a varanda. 

 

 

 

21
Nov24

A um passo do precipício, avnçamos

Maria J. Lourinho

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Quando ouvíamos Trump na campanha eleitoral, era fácil perceber que por trás da má-educação e falta de vocabulário estava um conceito simples: vou partir esta porcaria toda e fazer tudo novo à minha imagem.

Quase custava a acreditar mas, se dúvidas houvesse, aí estão as sucessivas nomeações para o governo, que mais não será que um governo anti-regime, precisamente para partir aquela m***a toda.

Os EUA nunca viveram uma ditadura, mas mais de 75 milhões de americanos, tantos quantos votaram na serpente, estão mortinhos por provar dessa gamela. 

Ser-lhes-à feita a vontade.

 

08
Nov24

No metro

Maria J. Lourinho

pessoas-a-espera-numa-esoacao-de-metro-em-lisboa-@Espero, olho e penso.

Nunca sabemos se temos transporte, seja comboio, autocarro ou metro.

Nunca sabemos se as nossas crianças têm aulas ou, sequer, se a escola abre (a cada ano ficam por dar dois milhões de aulas).

Nunca sabemos se a maternidade está aberta para termos um filho.

Nunca sabemos se o 112 vai atender a tempo de nos acudir.

Nunca sabemos se, no fim do contrato, o senhorio nos vai despejar.

Nunca sabemos se no fim do contrato o patrão nos vai despedir.

Finalmente, o metro veio. A custo, entro. Um monte de corpos que procuram não se tocar, rostos fechados que só olham para dentro, ar rarefeito de cansaço e dúvida.

Felicidade e incerteza nunca viveram juntas.

Isto tudo não vai dar bom resultado.

06
Nov24

Day after

Maria J. Lourinho

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Escolhi hoje esta bela imagem, com um leve perfume e uma leve luz de outono, para contrapor à feiura que vai aqui na mioleira, e ao negrume que vai no coração.

Sou uma mulher que não se importa de afirmar que tem os seus odiozinhos de estimação, porque os tenho, sim, todos temos excepto a irmã Lúcia, e quem os nega é uma alforreca.

Aqui na urbe, já tinha um - Nuno Melo. Passei a vê-lo com mais frequência desde que integrou o governo e tem a ilusão de que comanda homens!!! Pffff!

Além fronteiras, já tinha dois - Donald Trump e Elon Musk. Desgraçadamente, vão passar os dois a entrar em minha casa diariamente e sem convite. O que espero? Nada de bom.

Vou pra dentro.

Foto: Raquel Carmona Romero

 

04
Nov24

Humor

Maria J. Lourinho

SIC-Audiencias-Ricardo-Araujo-Pereira-Isto-E-Gozar

Ricardo Araújo Pereira já não tem um programa de humor.

Tem, isso sim, um programa em que nos mostra,  com humor, o que somos antes do banho matinal, quando o há. Remelosos, com mau hálito, corpinho gingão, espertos que nem alhos, burros que nem calhaus, finos que nem corais, escorregadios como enguias, fura vidas sem ética.

Posso até sorrir mas, no fim, quando paro para pensar, é deprimente.

Nota: nada tenho contra o Ricardo, até gosto muito dele, inteligente, culto, rápido, certeiro, e não vou discutir este gosto com ninguém; mas tenho tudo contra o muito mau que (também) somos,  e que ele nos mostra.

01
Nov24

O que falhou?

Maria J. Lourinho

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Desde há dois dias, de cada vez que ligo a televisão, só oiço jovens pivôs a perguntar aos seus entevistados: o que falhou? pode acontecer aqui? quem tem culpa? avisaram tarde? etc.

A ânsia de encontrar culpados junto do poder é enorme.

Estes jovens jornalistas, nem lhes passa pela cabeça dizer que a culpa é nossa, que continuamos a viver contra a natureza, apesar de ela nos estar sempre a lembar quem manda aqui - ela e só ela.

 

31
Out24

América, o futuro é hoje

Maria J. Lourinho

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O que ele escreveu:

"Prevejo o que será a América no tempo dos meus filhos ou dos meus netos – quando os Estados Unidos forem uma economia de serviços e de informação; quando praticamente todas as grandes indústrias se tiverem deslocado para outros países; quando tremendas forças tecnológicas estiverem nas mãos de uns quantos e ninguém que represente o interesse público as conseguir sequer entender; quando as pessoas tiverem perdido a capacidade de planificar o que lhes diz respeito ou de interrogar quem detiver o poder; quando, com os nossos cristais fechados na mão e consultando nervosamente os nossos horóscopos, com as nossas faculdades criticas reduzidas, incapazes de distinguir entre o que nos agrada e o que é verdadeiro, regressarmos, quase sem dar por isso, à superstição e à ignorância.

A lição que se pode tirar daqui é que o estudo e a aprendizagem – não só da ciência, mas de tudo – são de evitar e até indesejáveis. Criámos uma civilização global na qual os elementos fundamentais – os transportes, as comunicações e todas as outras indústrias, a agricultura, a medicina, a educação, as diversões, a protecção do meio ambiente e até a instituição democrática fundamental das eleições dependem profundamente da ciência e da tecnologia. Também dispusemos as coisas de tal modo que quase ninguém compreende a ciência e a tecnologia. Isto é uma receita para a catástrofe. Podemos continuar durante algum tempo, mas, mais cedo ou mais tarde, esta mistura explosiva de ignorância e de poder vai rebentar-nos na cara.»

Carl Sagan, 

 “Um Mundo Infestado de Demónios” (escrito em meados da década de 1990)

E o dia 5 de Novembro cada vez mais próximo, digo eu!

24
Out24

Novidades

Maria J. Lourinho

A grande novidade de que só agora tomei conhecimento:

João Ferreira vai ser candidato do PCP à Câmara de Lisboa!

Confesso, fiquei feliz.

Aquela carinha laroca ainda só foi candidato à Câmara por três vezes (esta é a quarta); também foi deputado europeu e candidato a Presidente da República. Percebemos que o moço é candidato a qualquer coisa desde que saiu  do jardim de infância, e isso é muito bom.

É sinal de que está vivo, ao contrário do partido que representa.

 

 

17
Out24

À atenção do Banco Alimentar

Maria J. Lourinho

Quando oTatado de Maastricht foi assinado pelos países membros da União Europeia, correu em Portugal uma piada que brincava com a pronúncia aportuguesada do nome, e que rezava assim:

Triste é um pai bater no filho; mástriste é o filho bater no pai.

Membrei-me da piada, e de como ela é adaptável, quando ouvi notícias sobre as DIFICULDADES que o Ricardo Salgado passa por ter os bens penhorados, e pensei:

Triste é um vigarista roubar o próximo; mástriste é a filha do vigarista ter de dar uma mesada de 40000 (quarenta mil) euros ao vigarista para ele sobreviver.

Nem sei se o vigarista não estará a passar necessidades, a viver assim das esmolas da filha; daí este meu alerta ao Banco Alimentar contra a Fome.

Cuidai dos pobres, caramba! Até me enervo.

14
Out24

Se dobras a espinha, lixas-te

Maria J. Lourinho

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Uau! Fiz uma montagem fotográfica e estou toda contente.

Usei a capa pirosa, e o título piroso, dum livro piroso, mas de grande sucesso na década de 1990, para mandar daqui um recado ao Pedro Nuno Santos:

Moço, diriges um partido partido !!!, e vais ter de ir para um lado contra o outro. Estás sozinho na decisão. Então, vai onde te leva o coração, ou deixarás de ter um partido partido para seres um chefe perdido.

Vamos ver se é verdade que preferes perder eleições a convicções. Se fugires de ti mesmo, buscando consensos a contragosto, podes pendurar as botas. Digo-te eu que sou velha nisto.

Boa sorte, moço.

 

08
Out24

O amor

Maria J. Lourinho

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Fábio Loureiro fugiu da cadeia, gozou um mês de ar livre e voltou à choça.

E o que desgraçou este homem que mete medo à sociedade? O Amor.

Podia ter continuado em Tânger, gozando a temperança mediterrânica, com todas as suas necessidades satisfeitas, mas o Amor tramou-o.

Podia ter dança do ventre todos os dias (ou noites), podia ter insinuantes bailarinas dos sete véus, podia comer tâmaras e beber chá de menta à beira da piscina enquanto planeava o próximo golpe mas...em vez disso, o que fez? Sentia um vazio no peito, desatou a emagrecer, quiçá a ter insónias. E foi então que percebeu que não podia viver nem mais um dia sem ver a sua namorada.

Ela foi. E a polícia também.

Moral da história, e plagiando sem piedade a maravilhosa letra de João Gilberto, podemos concluir que no peito de um bandido... também bate um coração.

Ou ainda, talvez melhor, plagiando Miguel Esteves Cardodo, O Amor é F*****.

07
Out24

Aniversário da morte

Maria J. Lourinho

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Poderá alguém, ou algum Estado, conquistir a sua segurança destruindo todas as casas, infraestruturas, e famílias dos seus vizinhos?

Ódio traz ódio, as crianças palestinianas de agora não esquecerão a desolação e perdas da sua vida, muitos ocuparão o lugar dos que vão morrendo, e o mal não terá fim.

Todas as pessoas que já tenham vivido um par de anos, sabem que é assim.

Por isso digo que Netanyahu não é uma pessoa, é um cão raivoso.

Nada tenho contra os judeus, mas tenho tudo contra o seu governo (livremente eleito, diga-se).

Também tenho tudo contra o que há um ano se passou.

Não há causa que justifique o terror.

Uma tristeza sem fim.

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