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Mai23
Que estopada!
Maria J. Lourinho
Rodriguinhos de imagem, reflexos nos vidros, som de fundo constante mas com pouco sentido, ao contrário do que acontecia em Sangue do meu Sangue, um hotel que não passa de uma prisão para mães e filhas nas suas eternas questões de amor/ódio, e incomunicabilidade, câmara parada durante eternidades à moda dos filmes franceses dos anos 1970, imagens finais de bilhete postal ou de Instagram.
Claustrofobia gratuita porque não traz nada de novo, ao contrário, tudo é velho, rançoso, e chato.
Duas horas de estopada que ninguém me manda ser parva.