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Última Paragem

O blog do bicho do mato

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Última Paragem

05
Mar24

Poucas questões que sempre me dão o norte

Maria J. Lourinho

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  • Não quero um cheque-ensino para todos irmos pagar os colégios de alguns. Quero uma boa escola pública, que será também o maior elevador social deste país (até já o foi)

  • Não quero um voucher-saúde para cada um ir onde quer e todos pagarmos muitos exames desnecessários (já hoje é assim no privado) . Quero um SNS capaz, onde todos somos iguais e só se gasta o necessário.

  • Não quero barrar a entrada a imigrantes. Precisamos deles e quero que eles sejam tratados como sempre quisemos que os nossos milhões de compatriotas emigrados fossem tratados em qualquer canto do mundo.

  • Não quero que nenhum português viva abaixo do limiar da pobreza (muito menos os que trabalham).

  • Quero que a política se abra ao progresso e inovação da própria sociedade em que se insere.

  • Não quero pagar menos impostos. Quero apenas, em troca deles, receber melhores serviços públicos.

Indecisa, eu? Nunca!

 

 

01
Mar24

E eu a vê-la escorregar

Maria J. Lourinho

1024 (1).jpg

 

Já por duas vezes, nesta campanha eleitoral, Mariana Mortágua, se não mentiu, foi, pelo menos, pouco rigorosa nas suas afirmações.

Primeiro foi o caso da renda de casa da avó, verdadeiro episódio populista e descuidado porque, como ela sabe, ou devia saber, hoje nada passa sem averiguação ( e já nem falo de aproveitamento).

Mais recentemente, foi a um popular programa da manhã dizer que o pai tinha sido condenado a prisão perpétua pela ditadura. Ora, a prisão perpétua acabou em Portugal ainda no século XIX; o pai Mortágua pode ter sido condenado a X anos de prisão acrescidos de "medidas de segurança", que, na prática, podiam prolongar a pena à vontade do ditador. Mas isso é bastante diferente  do que ela disse e volta a ter um aroma a populismo barato.

Mas, o que ainda me chateia mais, é que, sem nunca perder a sua pose cândida, Mariana Mortágua diz tudo com um arzinho de quem se sente moralmente superior. Faz-me lembrar o velho e risível livrinho do PCP - "A superiorida moral dos conunistas"!!!!!!

Parece que, no tal programa, a moça cozinhou uma açorda de alho à moda do Alentejo. Pois, como também se diz por lá, acho que, pelo menos na política, ainda precisa de comer muitas (açordas). E de ser mais rigorosa (ou honesta, sei lá).

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