Olho-os e oiço-os
Os dias vão passando e, cada vez mais, quando vejo e oiço alguns e algumas dos novos e novas ministros e ministras, acho que ao receberem o convite nunca se interrogaram: "serei eu capaz de desempenhar este cargo?"
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Os dias vão passando e, cada vez mais, quando vejo e oiço alguns e algumas dos novos e novas ministros e ministras, acho que ao receberem o convite nunca se interrogaram: "serei eu capaz de desempenhar este cargo?"
"Em resumo, Ana Jorge é acusada de incompetência, é corrida do cargo à pressa para não ser indemnizada e depois é ameaçada de cometer um crime se deixar as funções que incompetentemente exerce. Não sei se Ana Jorge é má ou excelente provedora da Santa Casa. Mas isto eu sei: o tratamento de que foi alvo é uma absoluta obscenidade. O mundo da política pode ser feio, porco e mau, como o filme de Ettore Scola, mas convém impor alguns limites ao descaramento. Quem trata pessoas assim não é gente séria."
João Miguel Tavares, Público, 7 Maio 2024
Resumindo, é isto. Eu costumava ficar envergonhada, com vergonha alheia, mas como era quase todos os dias, as pessoas começaram a achar que eu tinha rosácea. Desisti. Todos os dias...não dá.
Este início de governação, só me lembra o governo de Santana Lopes.
Esse, durou 7 meses, e este chegará a tanto?
A primeira medida do novo governo, foi mudar o seu símbolo para a imagem antiga, como falei no post anterior.
Uma media emblemática, cheia de significado, e em que o governo nos diz ao que vem e o que é.
Vem para satisfazer os preconceitos da direita nacionalista retrógrada e saloia, e para governar em conformidade.
Julgo que a maioria dos portugueses não são isso, nem queriam isso. Mas é assim que vai ser.
Pobres de nós que sempre damos um passo à frente e dois atrás.
Amigo(s), também a mim me apetece "vomitar a Pátria"
Nota: aqui pode-se discordar, mas não se pode ser ordinário. Esses comentários não me afetam nada mas serão apagados. Volto a lembrar o que já escrevi muitas vezes: neste blog mando eu e só eu.
O logotipo que aqui se reproduz, foi encomendado pelo governo ao prestigiado designer português Eduardo Aires.
Teve ampla exposição a quando das Jornadas Mundiais da Juventude mas as críticas só começaram a surgir depois da demissão de António Costa.
Este logotivo não pretende abolir os anteriores símbolos, nem pertence a mais ninguém, a não ser ao governo. Não é símbolo do país nem da nação. É símbolo do governo, apenas.
"A intenção do Eduardo Aires Studio foi criar um logótipo que se comportasse correctamente segundo as especificidades de cada canal de comunicação, seja o email ou a newsletter, seja o PowerPoint ou um post numa determinada rede, a pensar na sua legibilidade num computador, telemóvel, mupi ou em qualquer outro dispositivo ou evento.", leio.
Simples e fácil de entender, não?! E faz-se por essa Europa fora, mas este pedaço de Europa continua puxado a asnos.
A direita indigna-se. Que importa que a imagem seja "inclusiva, plural e laica", fácil de usar e identificar, se não tem “os sete castelos, as cinco quinas, as chagas e a esfera armilar” da bandeira nacional?
Assim, Montenegro já anunciou que vai retir o logotipo de circulação, e que faremos mais um regresso ao passado com toda a tralha nacionalista já referida.
Deixo um conselho: se à referida tralha puderem juntar um negrinho com uma corda ao pescoço fica ainda mais realista e, certamente, mais do agrado dos nacionalistas de pacotilha e dos guardiões dum passado conservado em formol - que são agora os novos "donos disto tudo".
Depois não digam que eu não faço crítica construtiva.
Este é o país do segredo, do pequeno poder, do jeitinho, das leis propositadamente confusas.
Este é o país do Ministério Público poderoso mas mal preparado, que escuta até a nossa respiração, prende sem provas (só com escutas) e assume-se, na prática, como um estado dentro do Estado.
O governo caiu. Oxalá o MP tenha razão.
Os meios de comunicação social parecem ter decidido não esmiuçar o caso das gémeas brasileiras a quem pagámos um tratamento de quatro milhões de euros e que, à primeira vista, parece ter tido o patrocínio do Presidente da República ou de alguém próximo dele.
Fazem bem em varrer mais esse lixo para debaixo do tapete.
O país não aguentaria mais uma crise institucional.
A democracia não aguentaria, neste momento, uma tal crise de regime.
"Um membro do Governo indiano deu ordens para bombear a água de uma barragem para recuperar o telemóvel que tinha deixado cair enquanto tirava uma selfie. Rajesh Vishwas, alegadamente cumprindo as ordens de um superior, chamou as autoridades para uma operação de busca e salvamento pelo telemóvel.
As buscas na barragem justificavam-se porque o telemóvel continha dados governamentais secretos, disse o homem. Três dias depois, quando o aparelho foi finalmente encontrado, já não funcionava por causa dos estragos causados pela água.
De acordo com o India Today, os níveis da água na barragem caíram até perto dos três metros, deixando o reservatório quase vazio."
Retirado do Instagram, Azul/Público
Ontem não gostei de Costa, hoje odiei Marcelo.
O espectáculo é mau, os protagonistas, deploráveis.
A palhaçada de Marcelo - um velho gagá a comer gelado, é inqualificável.
Não nos respeitam. Serão pagos na mesma moeda.
Não será bonito dizê-lo mas é honesto: eu detesto este homem.
O Vasco Pulido Valente chamou-lhe o "abominável Galamba", e eu concordo. Acho que a sua personalidade, arrogante/displicente mas também agressiva/malcriada e vaidosa/insolente, apouca o governo e envergonha o país.
Não há mais ninguém para ocupar tão importante cargo para as nossas vidas, senhor primeiro-ministro?
É que um povo que tem de gramar um Galamba a governar seja o que for, é um povo a viver o seu calvário e com pouca fé na ressurreição.
Optei por uma imagem bem pequenina para condizer com a criatura
Depois do que temos ouvido, nos últimos dois dias, na comissão de inquérito parlamentar à TAP, tenho-me lembrado muito do António Guterres.
É que, quando, no início dos anos 2000, ele se demitiu dizendo que estaríamos a viver num pântano, estava enganado.
Aquilo ainda era só uma charca malcheirosa.
Pântano a sério, é agora!
Fui ao Corte Inglés comprar bens de terceira ou quarta necessidade.
Comecei por cima, à procura dum comando universal de TV. Seria universal mas não me garantiam que desse para a televisão. Não trouxe.
Desci um pouco para comprar filtros para o jarro da água. Não havia nem um.
Na para-farmácia procurei escova de dentes da marca que costumo usar. Não havia.
Também procurei pastilhas de ervas Ricola de caramelo. Não havia
Mais abaixo ainda, procurei esferográfica com borracha na ponta para clicar em jogos no tablet, a fim de poupar o dedo velhote da minha mãe. Não havia.
Chamo a isto, uma jornada feliz.
Vejo também que:
Os comboios não andam
Os professores não dão aulas.
As maternidades fecham.
Habitação não há.
Os preços sobem mais pela especulação que pela inflação.
Aposto que na próxima avaliação da felicidade dos povos, dinamarquesees e finlandeses vão-se evaporar. A felicidade está aqui.
Felizes somos nós. E pacientes, também.
Acho extraordinário que, em mais de ano e meio de pandemia, governo e DGS em nenhum momento tenham tomado a iniciativa de induzir comportamentos e informação através de apelativos anúncios de tv.
No memento actual, em que as pessoas de meia idade agendam a vacina e não aparecem, e em que os ainda mais jovens estão fartos, querem viver, e se borrifam para as regras cada vez em maior número, não seria de fazer uma publicidade/apelo/pedagogia, com um jogador de futebol, um músico, uma apresentadora de tv, um influencer do Instagram, um famoso da casa de não sei quê, apelando à vacinação e à comparência, uma vez agendada, para que não se percam doses de vacina?
Será caro? Deve ser.
Mas mais caro será, certamente, ter pessoas, na força da vida, internadas nos cuidados intensivos ou mesmo mortas.