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Última Paragem

O blog do bicho do mato

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31
Mai23

Nós

Maria J. Lourinho

Dante, eu pensava que o avassalador amor dos portugueses por Tony Carreira era a prova provada de como somos "poucochinhos".

Mas eis que chegam Ventura e Cristina (Talks) com as suas mentiras e fantasias e, vendo a adesão do povo, percebo que afinal somos perigosamente "poucochinhos".

Assim, venho, de há um tempo para cá, mudando o pensamento.

Antes, incitava a pessoas a usarem o seu voto e a não ficarem em casa em dia de eleições.

Agora, quando as oiço a dizer que não vão votar porque na política são todos iguais - ladrões, e que a elas só lhes interessa tratar da sua vida como a Cristina ensina, penso sempre: não vão, não, deixem-se ficar em casa. E fico caladinha.

Talvez pela abstenção salvemos a democracia. Mas não é certo.

09
Fev21

Suspenderam-nos a democracia? Não dei por nada.

Maria J. Lourinho

O medo não nos impede de morrer, mas impede-nos de viver.

Não sei quem disse, mas sei que li algures esta enorme verdade em que tenho pensado tantas vezes perante algumas pessoas próximas.

Entre os portugueses, de há um ano para cá, nasceram dois grupos antagónicos – os que têm tanto medo do vírus que, pode considerar-se, deixaram de viver, e, por outro lado, uma certa elite intelectual que decidiu que todo o confinamento é uma estupidez e que, com ele, o Estado está a suspender a democracia.

Para os primeiros, não há remédio; quanto aos segundos, são uma lástima.

Por serem pessoas com responsabilidade social, e até académica, esperava-se um pouco mais, embora saibamos que sentimentos de pertença e responsabilidade colectiva são formas de estar que lhes são, geralmente, estranhas.

Na lúdica glorificação do seu umbigo, continuam a ter palco,  aplauso, e público maioritariamente acéfalo e seguidista q.b. para lhes manter o ego bem polido.

E isso lhes basta. O país, neste ano de medo e morte, passava bem sem eles mas, isso sim, seria uma real suspensão da democracia.

 

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