As crónicas de Ferrante
A foto é minha mas pode levar
As crónicas que Elena Ferrante escreveu durante um ano a pedido do jornal inglês Guardian, reunidas no livro "A Invenção Ocasional" mostram que esta não é a categoria literária em que se sente confortável. Escritora de grande fôlego no romance ou no conto longo, a crónica parece ser para ela uma cela de prisão em que as suas "habilidades" definham.
E, se algumas ainda se lêem com agrado, noutras sente-se que foi penosa a necessidade de cumprir o contrato assinado.
Como sempre, nem tudo se perde, e eu retive uma boa sentença para pensar:
“As crenças não são boas nem más, servem somente para dar uma ordem à desordem das nossas angústias”