Espanto
Nunca vi outro povo que, como o brasileiro, por dá cá aquela palha peça um golpe de estado aos militares.
Fico estarrecida.
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Nunca vi outro povo que, como o brasileiro, por dá cá aquela palha peça um golpe de estado aos militares.
Fico estarrecida.
Penso isto tantas vezes...
"E se o normal tivesse deixado de existir? E se, mais do que mera manifestação anómala, mais do que uma condição de insanidade temporária, mais do que um exotismo tropical, Bolsonaro — como Trump, como Meloni, como o “Brexit”, como Ventura — fosse o sintoma real da nossa condição presente? E se o Brasil fosse o país do futuro, como lhe chamou Stefan Zweig — se ele estivesse, não atrás de nós, mas à nossa frente numa imaginária linha do tempo? Não me refiro a qualquer Brasil, não digo todo o Brasil, não falo do Brasil que também existe (e que ao mesmo tempo nos habituámos a idealizar) mas deste Brasil, que se apresenta com a cara de Bolsonaro?"
Escreveu Ivan Nunes, num excelente artigo de opinião no Público - artigo aberto a não assinantes - cuja ligação deixo aqui abaixo.
https://www.publico.pt/2022/10/30/mundo/analise/vai-ficar-bem-2025680
Esta capa da Revista E, do Expresso de hoje, não podia ser de pior gosto.
Activismo de sofá para apoiar um Brasil sem fome a partir de amanhã, só possível com Lula.
Com um tema caro à literatura do século XIX – o amor entre pessoas de diferentes classes sociais - Machado de Assis escreve esta pequena novela de 120 páginas, expondo a mediocridade moral da beata classe dominante do Brasil à época.(1838, monarquia, reinado de D. Pedro II).
Machado de Assis terá sido, parece, o primeiro autor a abordar o romance entre irmãos, tema aqui presente, e que veio a ser depois retomado muitíssimas vezes.
Há na novela o orgulho, o preconceito, e o amor, mas o que, por fim, vence, é a honestidade.
Na foto do Google, Machado de Assis