Dias de m€£&@
Caminhar pela manhã é um hábito antigo.
Tinha chovido, ontem. No empedrado e no alcatrão acumulavam-se folhas, tronquinhos, água, lama e caca de cão.
Durante o anterior confinamento foi notório, tal como agora, que muitos donos e donas de cachorros deixam de apanhar os dejectos do seu animal.
Havendo menos gente na rua, devem cogitar (e bem), que podem soltar a trela, não do bicho, mas do porcalhão que há em si, porque ninguém está a ver
Assim, por estes dias, já não caminho; faço gincana entre cocós, que aumentam diariamente, o que também é expectável, sabendo nós que porcaria traz porcaria.
Mas o mesmo se passa com outras espécies execráveis, que não apenas a dos porcalhões. Por exemplo, com a dos grunhos - mal apareceu um na nossa “rua” logo foi seguido por meio milhão deles.
Sem fim à vista para a gincana, portanto. Dias de...