Bronca
Durante a visita de Zelensky ao parlamento do Canadá, o lider deste orgão pediu uma ovação para a um antigo combatente ucraniano da II Guerra Mundial , que tinha convidado para estar presente. E o velho homem teve a sua ovação de pé. Acontece que logo de seguida, organizações judaicas do país alertaram para o facto de o "herói", para combater os comunistas durante a Guerra, ter integrado uma milícia nazi, objectivamente aliada de Hitler, e que não era meiga com russo e judeus.
Reposta a verdade, o parlamento pediu desculpa e a organização judaica denunciante afirmou certeira:
"Em próximas oportunidades, as pessoas têm de ser muito mais cuidadosas com as figuras a que se associam quando manifestam o seu apoio e solidariedade à causa justa da Ucrânia". (Público)
Todos cometemos erros, mas certo é que, como este, que resulta da falta de rigor na investigação dos factos, cada vez os encontramos em maior número.
Rigor, como substantivo que nos acompanhava e nos era exigido, caíu em desuso.
Será a pressa? Será esta vida atabalhoada a única possível num tempo sempre em aceleração?
Talvez. Mas se a questão é tempo (ou a falta dele), não creio que se ganhe algum; antes se perde ainda mais com as "revisões" tardias que é preciso fazer a cada momento.