Verdadeiro
Já encomendei a corda.
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Já encomendei a corda.
Ventura, com a sua língua de lagarto, com o seu discurso cuspido, lambido e excitado, se fosse uma mulher estava sempre a ser chamada de histérica.
Assim...!
Estrela do ballet russo Vladimir Shklyarov morre aos 39 anos
"O mundo do ballet está de luto pela morte de Vladimir Shklyarov, um dos seus bailarinos principais, escreve a BBC, no obituário desta estrela do Teatro Mariinsky.
Estrela do ballet russo Vladimir Shklyarov morre aos 39 anos
Os responsáveis do Mariinsky revelaram à imprensa que Shklyarov terá caído do quinto andar de um edifício de São Petersburgo, acrescentando que o bailarino estava ser medicado com analgésicos por causa de uma lesão. Teria uma cirurgia marcada para esta segunda-feira, segundo o diário britânico The Guardian."
Público 18/11/2024
Moral da história:
Se você tem menos de 40 anos, mora num 5º andar, toma aspirinas, e a sua varanda é estreita, fume na janela da cozinha.
É que os estudos dizem que (pelo menos na Rússia), tanto mata o tabaco como a varanda.
Quando ouvíamos Trump na campanha eleitoral, era fácil perceber que por trás da má-educação e falta de vocabulário estava um conceito simples: vou partir esta porcaria toda e fazer tudo novo à minha imagem.
Quase custava a acreditar mas, se dúvidas houvesse, aí estão as sucessivas nomeações para o governo, que mais não será que um governo anti-regime, precisamente para partir aquela m***a toda.
Os EUA nunca viveram uma ditadura, mas mais de 75 milhões de americanos, tantos quantos votaram na serpente, estão mortinhos por provar dessa gamela.
Ser-lhes-à feita a vontade.
Unicórnio nã tem, só galo.
Pode sê?
Foto de Pimpin Nagawan.
Espero, olho e penso.
Nunca sabemos se temos transporte, seja comboio, autocarro ou metro.
Nunca sabemos se as nossas crianças têm aulas ou, sequer, se a escola abre (a cada ano ficam por dar dois milhões de aulas).
Nunca sabemos se a maternidade está aberta para termos um filho.
Nunca sabemos se o 112 vai atender a tempo de nos acudir.
Nunca sabemos se, no fim do contrato, o senhorio nos vai despejar.
Nunca sabemos se no fim do contrato o patrão nos vai despedir.
Finalmente, o metro veio. A custo, entro. Um monte de corpos que procuram não se tocar, rostos fechados que só olham para dentro, ar rarefeito de cansaço e dúvida.
Felicidade e incerteza nunca viveram juntas.
Isto tudo não vai dar bom resultado.
Escolhi hoje esta bela imagem, com um leve perfume e uma leve luz de outono, para contrapor à feiura que vai aqui na mioleira, e ao negrume que vai no coração.
Sou uma mulher que não se importa de afirmar que tem os seus odiozinhos de estimação, porque os tenho, sim, todos temos excepto a irmã Lúcia, e quem os nega é uma alforreca.
Aqui na urbe, já tinha um - Nuno Melo. Passei a vê-lo com mais frequência desde que integrou o governo e tem a ilusão de que comanda homens!!! Pffff!
Além fronteiras, já tinha dois - Donald Trump e Elon Musk. Desgraçadamente, vão passar os dois a entrar em minha casa diariamente e sem convite. O que espero? Nada de bom.
Vou pra dentro.
Foto: Raquel Carmona Romero
Encontrei no Instageam do Carlos Vaz Marques
Então, que seja um bom dia para todos nós, que a Liberdade se equilibre e não caia um grande trambolhão.
Ricardo Araújo Pereira já não tem um programa de humor.
Tem, isso sim, um programa em que nos mostra, com humor, o que somos antes do banho matinal, quando o há. Remelosos, com mau hálito, corpinho gingão, espertos que nem alhos, burros que nem calhaus, finos que nem corais, escorregadios como enguias, fura vidas sem ética.
Posso até sorrir mas, no fim, quando paro para pensar, é deprimente.
Nota: nada tenho contra o Ricardo, até gosto muito dele, inteligente, culto, rápido, certeiro, e não vou discutir este gosto com ninguém; mas tenho tudo contra o muito mau que (também) somos, e que ele nos mostra.
Desde há dois dias, de cada vez que ligo a televisão, só oiço jovens pivôs a perguntar aos seus entevistados: o que falhou? pode acontecer aqui? quem tem culpa? avisaram tarde? etc.
A ânsia de encontrar culpados junto do poder é enorme.
Estes jovens jornalistas, nem lhes passa pela cabeça dizer que a culpa é nossa, que continuamos a viver contra a natureza, apesar de ela nos estar sempre a lembar quem manda aqui - ela e só ela.