Pergunta
Aquela luminária do Nuno Melo fará ideia do que é pôr armas na mão de delinquentes?
E o trabalho de reeducação tem de ser feito pelos técnicos devidamente formados, e não pelo sargento.
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Aquela luminária do Nuno Melo fará ideia do que é pôr armas na mão de delinquentes?
E o trabalho de reeducação tem de ser feito pelos técnicos devidamente formados, e não pelo sargento.
Só mesmo se estivesse de cama é que eu, ontem, não teria ido à Av. da Liberdade.
Já toda a gente falou, já toda a gente viu na televisão ou nas fotos dos amigos.
O slogan que mais me "bate" na cabeça e no coração, a cada desfile do dia 25 de Abril, é:
"Somos muitos, muitos mil, para continuar Abril"
(sendo Abril, sobretudo, liberdade e democracia )
E ontem eram tantos, tantos mil...
A grande maioria desses mil e mil, não era ainda nascida em 1974, ou era criança.
Não tem memória da magia desses dias mas, se a escola pouco tem feito para a transmitir, alguém o fez; ou eles não estariam ali com aquela vibração de vida pujante.
Foi a família. Só pode ter sido a família.
Logo, não fizemos tudo mal, como às vezes nos parece. Alguma coisa fizemos bem. E isso consola.
Ilustração de Marta Nunes
Ilustração Marta Nunes
Ilustração Marta Nunes
A ilustradora Marta Nunes tem deixado no Instagram algumas ilustrações deliciosas, alusivas ao 25 de Abril e seus cravos.
Daqui até esse dia, quinta-feira, que este ano ainda precisa de ser mais festejado, irei publicar algumas dessas ilustrações em jeito de celebração quotidiana.
Não é uma mulher, é um muro de betão. Mas, se fosse uma mulher, eu não a queria para sogra, nem sequer para prima afastada. Nem para minha médica, minha advogada, minha pedicure ou minha empregada de limpeza. Nem sequer para vizinha.
A democracia portuguesa também não precisa de um muro na PGR.
Este início de governação, só me lembra o governo de Santana Lopes.
Esse, durou 7 meses, e este chegará a tanto?
Pensará Israel que pode, eternamente, partir a loiça toda dos outros, e ficar com a sua baixela intacta?
Se calhar pensa, já que há 70 anos que faz o que quer.
Acontece que os tempos e os ventos mudaram, e levaram o centro do mundo para os lados dos que não têm nenhuns complexos de culpa para com os judeus.
E, como Israel, também não têm escrúpulos.
Bom fim de semana.
Foto: #SENSAIBeauty no Instagram
Esta gente vive no século XV.
Temo que no estatuto seja recomendado o uso do cinto de castidade quando o maridinho for à bola.
(Já não há cruzadas, mas os jogos de futebol têm o mesmo efeito nos homens)
Em 1959, o poeta Vinicius de Morais escreveu um longo e belo poema (hoje certamente polémico e, talvez, digno de cancelamento) que se chama - sim, ele anda aí para quem o quiser ler - "Receita de Mulher" e que começa assim: "
As muito feias que me perdoem
Mas beleza é fundamental."
Eu não irei tão longe, mas acredito que, com o passar do tempo, ganhamos a cara que merecemos, e que nela se espelha o que fomos fazendo da nossa vida, o que somos, e como vemos o mundo e os outros.
Apreciai, portanto, e tirai as vossas próprias conclusões.
Há 5 anos a ser carregado às costas pelas televisões
Um dia de náusea . Talvez o primeiro de muitos. Mas, creio, não passarão.
Não me venham dizer que o assunto já chateia. Não, ele transporta um tal simbolismo e é tão clara a sua mensagem que não podemos ignorar. Quando esta visão do país se concretizar, não vale ficarmos admirados.
Como o que eu queria era escrever assim, mas não sei, trancrevo:
"O governo decidiu estrear-se com uma decisão que só pode ser avaliada pelo seu simbolismo. A escolha de uma polémica para agitar o fervor nacionalista, a tentativa de dividir o país em torno de uma guerra cultural e a relação ostensivamente hostil com o legado do governo anterior tornam simbolicamente evidente que o seu adversário é o PS e o eleitorado a agradar é o do Chega. Montenegro diz-nos a cada momento ao que vem. Mas parece que ninguém o quer ouvir. Nem quando faz um desenho"
Daniel Oliveira, Expresso, 8 Abril 2024
As fotos são minhas mas pode levar.
Bom fim de semana
Roubei ao MCSomsen no Instagram
Era uma vez um Gonçalo que quis ir à festa de família onde ninguém o queria.
Fez ameaças - sem mim, o brazão da família não pode ser usado. Assim entalados, e porque a família não gosta de escandaleiras nem peixeiradas, lá aceitaram o Gonçalo de bracinho levantado na foto de família, mas avisaram que ficasse sempre caladinho.
O tempo foi passando , uns esqueceram-se dele, mas outros não, e estes pensaram que ele havia de pagar a ousadia da birra com boa dose de humilhação pública.
E cumpriu-se, como se vê na foto acima.
Mas o Gonçalo é bom rapaz e diz que estas coisas não o aborrecem, embora a mim me pareça que, para marialva lusitano, ao continuar a baixar as calças para levar mais uns açoites no rabiosque, demonstra ter pouco daquilo que a gente sabe, e que eles gostam de insinuar que têm muito.
Mas há que ser justo e equitativo. Vamos lá ver: o carácter destes "primos" também ficou bem demonstrado e é um bocado assustador, visto que nos governam.
A primeira medida do novo governo, foi mudar o seu símbolo para a imagem antiga, como falei no post anterior.
Uma media emblemática, cheia de significado, e em que o governo nos diz ao que vem e o que é.
Vem para satisfazer os preconceitos da direita nacionalista retrógrada e saloia, e para governar em conformidade.
Julgo que a maioria dos portugueses não são isso, nem queriam isso. Mas é assim que vai ser.
Pobres de nós que sempre damos um passo à frente e dois atrás.
Amigo(s), também a mim me apetece "vomitar a Pátria"
Nota: aqui pode-se discordar, mas não se pode ser ordinário. Esses comentários não me afetam nada mas serão apagados. Volto a lembrar o que já escrevi muitas vezes: neste blog mando eu e só eu.
O logotipo que aqui se reproduz, foi encomendado pelo governo ao prestigiado designer português Eduardo Aires.
Teve ampla exposição a quando das Jornadas Mundiais da Juventude mas as críticas só começaram a surgir depois da demissão de António Costa.
Este logotivo não pretende abolir os anteriores símbolos, nem pertence a mais ninguém, a não ser ao governo. Não é símbolo do país nem da nação. É símbolo do governo, apenas.
"A intenção do Eduardo Aires Studio foi criar um logótipo que se comportasse correctamente segundo as especificidades de cada canal de comunicação, seja o email ou a newsletter, seja o PowerPoint ou um post numa determinada rede, a pensar na sua legibilidade num computador, telemóvel, mupi ou em qualquer outro dispositivo ou evento.", leio.
Simples e fácil de entender, não?! E faz-se por essa Europa fora, mas este pedaço de Europa continua puxado a asnos.
A direita indigna-se. Que importa que a imagem seja "inclusiva, plural e laica", fácil de usar e identificar, se não tem “os sete castelos, as cinco quinas, as chagas e a esfera armilar” da bandeira nacional?
Assim, Montenegro já anunciou que vai retir o logotipo de circulação, e que faremos mais um regresso ao passado com toda a tralha nacionalista já referida.
Deixo um conselho: se à referida tralha puderem juntar um negrinho com uma corda ao pescoço fica ainda mais realista e, certamente, mais do agrado dos nacionalistas de pacotilha e dos guardiões dum passado conservado em formol - que são agora os novos "donos disto tudo".
Depois não digam que eu não faço crítica construtiva.