Domingo de Março sem política
As fotos são minhas mas pode levar. Bom domingo.
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As fotos são minhas mas pode levar. Bom domingo.
Um pequenino retrato, ou uma foto tipo passe, como se queira, do Iniciativa Liberal.
O seu interesse centra-se em? Uns (muito) poucos por cento da sociedade portuguesa.
"Rui Rocha (Iniciativa Liberal) vai às empresas falar com gestores e ignora trabalhadores
Na segunda-feira, Rui Rocha, líder da IL, visitou o porto de Sines — reuniu-se com a administração, não falou com os trabalhadores. Na terça-feira, em Beja, quis saber dos agricultores — mas fechou-se num gabinete com a direcção da Associação de Agricultores do Sul, que integra empresários. Na quarta-feira, foi a Oeiras para conversar com Vasco de Mello, líder do grupo José de Mello, ali na condição de presidente da Business Roundtable Portugal, associação que junta os CEO dos maiores grupos empresariais portugueses (como a Galp ou a Altice). Esta quinta-feira, visitou a Navigator — uma das maiores exportadoras do país —, mas também só conversou com gestores. Rui Rocha está em campanha há cinco dias: dinamizou acções para ouvir administradores, gestores e representantes dos grandes grupos económicos — nunca para falar com os trabalhadores."
Público 1 Março 2024
Estamos conversados sobre a baixa de impostos, não é? Já sabemos quem serão os premiados.
Já por duas vezes, nesta campanha eleitoral, Mariana Mortágua, se não mentiu, foi, pelo menos, pouco rigorosa nas suas afirmações.
Primeiro foi o caso da renda de casa da avó, verdadeiro episódio populista e descuidado porque, como ela sabe, ou devia saber, hoje nada passa sem averiguação ( e já nem falo de aproveitamento).
Mais recentemente, foi a um popular programa da manhã dizer que o pai tinha sido condenado a prisão perpétua pela ditadura. Ora, a prisão perpétua acabou em Portugal ainda no século XIX; o pai Mortágua pode ter sido condenado a X anos de prisão acrescidos de "medidas de segurança", que, na prática, podiam prolongar a pena à vontade do ditador. Mas isso é bastante diferente do que ela disse e volta a ter um aroma a populismo barato.
Mas, o que ainda me chateia mais, é que, sem nunca perder a sua pose cândida, Mariana Mortágua diz tudo com um arzinho de quem se sente moralmente superior. Faz-me lembrar o velho e risível livrinho do PCP - "A superiorida moral dos conunistas"!!!!!!
Parece que, no tal programa, a moça cozinhou uma açorda de alho à moda do Alentejo. Pois, como também se diz por lá, acho que, pelo menos na política, ainda precisa de comer muitas (açordas). E de ser mais rigorosa (ou honesta, sei lá).