Belos Cavalos
Estava eu a ler as últimas páginas deste livro quando li a notícia da morte do seu autor, ontem, perto dos 90 anos.
Um homem estranho, um escritor fora dos nossos hábitos. A leitura não é fácil nem prazeirosa, mas quem se atrever não se desilude.
Sobre ele escreve hoje Isabel Luvas no Público:
"Cormac McCarthy (1933-2023): o autor que esculpiu o apocalipse universal a partir do mito americano
O protagonista de Belos Cavalos (Relógio D’Água, 2010) carregava a garra de uma literatura feita de parábolas nascidas nesse lugar de fronteira. Apocalíptica, selvagem, crua, criativamente ditada por um improviso que o próprio autor comparou ao usado pelos músicos de jazz, a literatura tal como Cormac McCarthy a entendia e a escrevia correu de forma obsessiva através de qualquer coisa indomável, de um sentido do caos humano."