Foi bonita a festa, pá!
Estes são os tempos em que todos vivemos imersos em notícias, 24 sobre 24 horas. Aos tradicionais meios de comunicação social, com os seus canais noticiosos, juntaram-se as redes sociais.
Mesmo querendo fugir à poluição informativa, passamos muito tempo a ouvir jornalistas e comentadores. Curiosamente, todos parecem querer passar-me a ideia de que Portugal, e o povo português, são o Chega e as suas ideias reaccionárias, quando não esdrúxulas, sobre o país, o regime e o governo.
Mesmo sem darmos por isso, não estando de acordo com o que ouvimos, quase nos convencemos que somos " a última coca-cola do deserto", ou melhor, a última crente na democracia, a última amante do 25 de Abril.
É por isso que ir à Avenida no dia da Liberdade é um antídoto para todo um ano de massacre comentadeiro/jornalistico/reaccionário.
O slogan que me enchia o coração era:
Somos muito, muitos mil, para continuar Abril.
E éramos. Tantos, tantos, tantos, um mar de gente, bem mais do que em anos anteriores.
Podemos fazer-lhes frente, podemos ganhar-lhes ou, como dizia o Rui Tavares - "Não Passarão"!
Pró ano, lá estaremos de novo.
PS: A foto é do Expresso online de ontem