Mais fácil que tirar o passaporte
“Adam Graham violou duas mulheres. Mudou de nome e de roupa, passou a usar uma peruca e apresentou-se no tribunal como Isla Bryson, mulher trans. O juiz dirigiu-se ao violador como “Sra. Bryson”, enviando-o para uma prisão feminina.”
Este pequeno excerto foi retirado do longo texto de Daniel Oliveira, ontem, no Expresso online.
A história de Adam Graham passou-se na Escócia e, em boa medida, levou à queda recente da primeira-ministra socialista.
As políticas de identidade levadas ao limite, estão a deixar as nossas sociedades ocidentais também nos limites da própria sanidade.
Na Escócia, segundo a lei da autodeterminação da identidade e expressão de género, “basta uma pessoa declarar-se, a qualquer momento e sem qualquer condição, de outro género para isso ter efeito legal.” Ou seja, eu sou mulher, mas se amanhã me sentir homem, mudo de nome e aspecto, passo a ser homem e todos me devem tratar como tal. Pronto! Mais simples é impossível (em Portugal é mais complicado tirar o passaporte).
Voltando ao pensamento do cronista, que faço meu, dá vontade de perguntar:
E se a esquerda política, sem deixar de apoiar as reais dificuldades de todas as minorias, voltasse à luta pelos mais fracos, por quem trabalha e é pobre, nunca tirando os olhos das graves questões sociais que perpassam toda a Europa e se deixasse de me****?
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