Jacinda e a minha fé na política
Jacinda Ardern renuncia ao cargo de primeira-ministra da Nova Zelândia
Uma enormíssima mulher e política, que me dava ainda um pouco de fé na classe em termos mundiais. No combate à pandemia, com imigrantes e no massacre realizado por um louco, ela foi exemplar. Na hora de sair, continua exemplar, porque faz o que deve ser feito, mas poucos, ou nenhuns, têm a lucidez e a honestida pessoal para o fazerem. Sai porque quer, ninguém a empurra. Sai porque acha que tem de sair. Seis anos é muito tempo
Excerto da notícia do Público:
Ardern assegurou que por trás da sua decisão não existe “nenhum escândalo desconhecido”. “Sou humana. Damos tudo o que podemos pelo tempo que podemos e então chega o momento. E para mim, é o momento”, disse.
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"Quero agradecer aos neozelandeses por me darem esta oportunidade de servir e de viver aquele que será para sempre o melhor papel da minha vida. Espero que, em troca, eu tenha deixado a convicção de que se pode ser gentil, mas forte. Empático, mas decisivo. Optimista, mas focado. Que podemos ser o nosso próprio tipo de líder — um que sabe qual é o melhor momento para sair", conclui.
Isto é tão extraordinário...