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Última Paragem

O blog do bicho do mato

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Última Paragem

09
Jun21

Luto, Eduardo Halfon

Maria J. Lourinho

O facto de Luto, de Eduardo Halfon, ter cem páginas e se ler dum rufo, não faz dele um livro que se possa esquecer logo de seguida.

Na sua construção aparentemente simples, mostra-nos que perda, luto, memória, solidão, segredos e dores de família são sentimentos absolutamente universais.

O que cada um de nós faz com eles é que nos diferencia.

Eduardo Halfon, neste livro, escreve-os. Felizmente para nós.

Para conhecer um pouco mais, a partir do minuto 10

 

 

07
Jun21

Ai Weiwei

Maria J. Lourinho

Chegou à Cordoaria Nacional em Lisboa a exposição do artista chinês Ai Weiwei trazida pela mão do empresário de eventos Álvaro Covões.

Este  empresário diversifica bastante as suas produções – tanto vende bilhetes para o Alive, como para touradas no Campo Pequeno, de que é dono, como para fado no Coliseu de que também é dono, ou para exposições de Joana Vasconcelos ou Ai Weiwei.

Do trabalho deste artista chinês a residir em Portugal, é fácil gostar; a grandiosidade, associada ao uso de objectos e materiais conhecidos, o  engajamento político do artista,  e a cobertura mediática que lhe é dada (e que já não incomoda minimamente a China que, por isso mesmo, o largou), fazem desta exposição um porquinho mealheiro para os senhores Covões deste mundo.

Se é certo que gostos não se discutem (mas educam-se), para ser honesta, devo dizer que, sem pôr em causa o valor do artista, esta não é a arte que me estimula; porque é um pouco panfletária, não me interpela, não me exige esforço, só me seduz.

Não duvido, porém, de que mais cedo ou mais tarde lá irei também deixar a minha moedinha.

Afinal, todos temos de viver – o Ai Weiwei, eu, e os dinâmicos empresários de eventos.

01
Jun21

Dias por vir

Maria J. Lourinho

Eduardo_Halfon_1.jpg

Eduardo Halfon

Esta tarde vou à inauguração de uma exposição de mulheres artistas. Um dos curadores é pessoa “muito cá de casa”, o que sempre nos afaga a alma (seja lá isso o que for).

Depois, vou partir para respirar outro ar durante dois ou três dias.

Em casa deixo os calhamaços, e vou levar comigo o segundo número da revista Mamute e o pequeno livro de Eduardo Halfon, Luto.

Sobre ele, na contracapa, cita-se Lídia Jorge:

Luto provém dos territórios profundos da Guatemala para se dirigir aos leitores de todas as latitudes, pela delicadeza da sua mensagem, pela universalidade do seu tema, pela eficácia da sua narrativa. Havia muito tempo que não lia um pequeno livro tão poderoso. Este livro coloca Eduardo Halfon entre os grandes escritores da América Latina”.

Estou muito curiosa.

“Até ao meu regresso”, direi, usando a velha saudação que só os maiores conhecem.

Pág. 2/2

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