Dias por vir
Eduardo Halfon
Esta tarde vou à inauguração de uma exposição de mulheres artistas. Um dos curadores é pessoa “muito cá de casa”, o que sempre nos afaga a alma (seja lá isso o que for).
Depois, vou partir para respirar outro ar durante dois ou três dias.
Em casa deixo os calhamaços, e vou levar comigo o segundo número da revista Mamute e o pequeno livro de Eduardo Halfon, Luto.
Sobre ele, na contracapa, cita-se Lídia Jorge:
“Luto provém dos territórios profundos da Guatemala para se dirigir aos leitores de todas as latitudes, pela delicadeza da sua mensagem, pela universalidade do seu tema, pela eficácia da sua narrativa. Havia muito tempo que não lia um pequeno livro tão poderoso. Este livro coloca Eduardo Halfon entre os grandes escritores da América Latina”.
Estou muito curiosa.
“Até ao meu regresso”, direi, usando a velha saudação que só os maiores conhecem.