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Última Paragem

O blog do bicho do mato

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Última Paragem

10
Jan21

Escravos do nosso tempo

Maria J. Lourinho

20210110_174308.jpg

A loja do paquistanês, que abriu quase diante da minha janela, pode dar jeito a algumas pessoas. E dá.

Pode a cultura do paquistanês ser diferente da minha. E é.

Mas,  caramba, tenho ouvido dizer que até Deus descansou ao sétimo dia, o que aqui não acontece.

08
Jan21

Falar claro

Maria J. Lourinho

Alguma informação que não julguei necessária de início mas que agora me parece que devo dar.

Tive um blog entre 2011 e 2015 em que escrevi, praticamente, todos os dias, sobretudo sobre a actualidade política.

Entrei também em 2011 no Facebook, onde fui um elemento activo e não um mero "espreita". Fechei a conta nessa rede no primeiro dia deste ano por estar cansada daquela rotina  -  "toma lá um like, dá cá o teu", e por ter clara noção de que muita gente tem ficado gravemente apanhada dos nervos, digamos assim, passando, por isso,  a escrever coisas antes impensáveis nelas. Não me apetecia continuar, portanto.

Fiz este blog, quase como um diário, em que registo coisas que li e achei belas ou interessantes, bem como a minha apreciação de livros que li (talvez para não esquecer), fotografias que disparei no telemóvel sem técnica nem presunção, alguns momentos (nunca íntimos) da minha vida, algum pequeno e despretensioso mini-conto que me apeteça escrever.

Nenhum familiar ou amigo sabe da existência deste blog, porque não encontrei necessidade em passar essa informação; no fundo, isto não passa duma coisa minha, sem importância.

Sei que as pessoas visitam e comentam blogs esperando retribuição. Porém, no meu caso, quem por aqui passar, terá sempre a minha simpatia, talvez até goste ou se identifique com o que aqui posto, mas não deve esperar visitas de retribuição. Tudo isso eu já fiz, mas já não faço.

Não conto visitas, não conto comentários. Posso publicar os comentários, ou não. Este blog não é democrático, mas tentará ser afável para quem passar.

Resumindo: antigamente, nas casas portuguesas, era comum encontrar um azulejo na parede que dizia: "seja bem-vindo quem vier por bem". Então, é isso, e só isso.

 

07
Jan21

Stacey

Maria J. Lourinho

Stacey Abrams.jpg

Stacey Yvonne Abrams é uma escritora, política, advogada e ativista de 47 anos.

Passou uma década a construir uma infraestrutura política democrata no estado da Georgia, primeiro com o seu New Georgia Project e agora com a Fair Fight, a organização de direitos e incitamento ao voto que fundou após perder a campanha para governador em 2018.

Fazendo incansável trabalho porta à porta, o resultado aí está. Retirou o estado da Georgia a Trump e ainda dois senadores

O empenho cívico é uma das melhores partes dos humanos.

 

05
Jan21

Meio Sol Amarelo, Chimamanda Ngozi Adichie

Maria J. Lourinho

chimamanda_1-foto.png

Mais de 700 páginas com cheiro a África. Romance de grande fôlego para uma tão jovem mulher. A Nigéria e o Biafra, com a respectiva guerra, são o pano de fundo onde se cruzam amores, traições amorosas, perdão, política, sofrimento, amizade, fé numa causa, atrocidades e crescimento pessoal.

Uma viagem no tempo e no espaço num comboio conduzido com honestidade e segurança.

02
Jan21

Leituras IV

Maria J. Lourinho

"Ignoramos o que o tempo fará de nós com as suas finas camadas que se sobrepõem indistinguíveis, ignoramos em que é que nos pode transformar. O tempo avança sigilosamente, dia a dia e hora a hora e passo a passo envenenado, não se faz notar no seu sub-reptício labor, tão respeitoso e cauto que nunca nos dá um empurrão nem um sobressalto. Aparece todas as manhãs com o seu semblante apaziguador e invariável, e garante-nos o contrário do que está a acontecer: que está tudo bem e nada muda, que tudo está como ontem - o equilíbrio das forças -, que nada se ganha e nada se perde, que a nossa cara é a mesma e também o nosso cabelo e a nossa figura, que quem nos odiava continua a odiar-nos e quem gostava de nós continua a gostar. E a verdade é que é precisamente o contrário, simplesmente ele não nos permite dar por isso com os seus traiçoeiros minutos e os seus astutos segundos, até que chega um dia estranho, impensável, em que nada é como sempre foi".

Javier Mariás, "Os Enamoramentos"

Pág. 2/2

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