Maria J. Lourinho
O que é que me apetece dizer sobre Martin Amis e o seu livro O Comboio da Noite que acabei de ler? Na verdade, nada!
O livro não é um policial mas é uma história de polícias, mais concretamente da mulher polícia com nome de homem – Mike, a tentar descobrir as razões do suicídio da linda e sucedida filha do seu antigo chefe e amigo, Tom.
Não me apetece dizer nada porque, de facto, não percebi nada, embora tenha lido as 178 páginas do livro sempre convencida que, no fim, iria perceber. Não.
Socorro-me da badana de um outro livro do autor para o caracterizar - cínico, satírico, afectado. Concordo.
Depois: divertido e profundo. Discordo. Tudo neste livro é soturno.
“Um dos mais importantes autores ingleses dos nossos dias”, bom, quem sou eu para contradizer?
Só sei que esta leitora não torno à “casa” dele, seguramente.
Afinal, talvez os seus livros “com visões distorcidas ou invertidas dos mundos que conhecemos” - aqui voltei à badana – talvez os seus livros, dizia eu, sejam só para alguns, entre os quais, decerto, não me incluo.
Na foto do Google, Martin Amis